Ilustrações: Mademoiselle Caroline | Editora: @editoranemo | Ano: 2017 / Páginas: 192
📖"Somos todos geniais, mas se você julgar um peixe por sua capacidade de subir em uma árvore, ele passará a vida acreditando que é estúpido" pag 136📖
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#efincoresenha A diferença invisível é uma HQ de forma bastante didática e muito correta trata sobre a Síndrome de Asperger, e com um diferencial mesmo entre os livros da temática. É a categoria de livro que TODOS deveriam ter acesso e ler.
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Com a escritora sendo portadora da síndrome traz a luz uma zona cinzenta do problema. Porquê? Todo espectro é abordado de maneira até mais ampla hoje em dia em homens, por serem mais comum no sexo masculino.
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A síndrome é ainda é sub-diagnosticada entre as mulheres, pois elas disfarçam melhor suas dificuldades e passam despercebidas. E tudo isso foi tratado de forma muito, muito honesta e bem explicada na HQ. O preconceito, a falta de informação das pessoas que não conhecem o tema e também a angústia de alguém que sofreu sempre sem entender seu sofrimento.
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Síndrome de Asperger? Hoje esse termo caiu desuso, todos os diagnósticos, são dentro do espectro. Mas antigamente era a forma de designar um autismo "mais leve", caracterizado por dificuldades de interação e comunicação e por interesses específicos. Assim como pessoas não autistas são diferentes os autistas diferem entre si e não podem e não devem ser equiparados um com outro.
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Autista, sim! Mas para Marguerite, isso não é pejorativo. Sua identidade finalmente está completa. Sua fadiga constante, suas dificuldades em compreender as segundas intenções e o subentendido, em manter laços de amizade; tudo isso era perfeitamente explicável.
Foi tocante como ela lidou com o diagnóstico e com sua vida pós a ele. Eu digo, mesmo com diagnóstico a pessoa continua sendo quem ela era antes, porém agora ela sabe o porquê e isso é libertador.
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