Brilhante | Autora: Kristine Barnett

#TemáticaAutista - Não Ficção

Tradução: Jose Rubens Siqueira | @editorazahar | Ano: 2013 / Páginas: 263 |

#efincoresenha Esse livro me tocou de várias formas, principalmente por concordar com muitos dos pensamentos da mãe de Jacob. Outro ponto que me fez amar e indicar esse livro é o fato dela não ter atenuado os problemas e dificuldades, e sim os colocado como um fato a ser lidado e encarado. E que sim, pode-se ter um momento de fraqueza e até insegurança, tudo bem. Mas que desistir nunca foi ou será uma opção.

 Quando foi diagnosticado, aos 2 anos, a previsão mais otimista era a de que conseguiria amarrar seus próprios sapatos aos 16. Especialistas concentravam esforços em desenvolver no menino habilidades práticas, mas sua mãe, Kristine, notava que ele se isolava cada vez mais. Contra a opinião do marido e dos profissionais, ela decidiu seguir seus instintos: tirou Jake da educação especial e começou a prepará-lo sozinha para a escola convencional. Kristine mantinha uma creche na garagem de casa, e sua experiência lhe dizia ser preciso encontrar o "brilho" de Jake, sua chama de interesse e paixão.

Ela aborda como foco de explorar o que a criança tem um talento natural, seu brilho como porta de entrada para desenvolver os pontos onde ainda é difícil e complicado. As outras histórias além da de Jacob e seus outros filhos, são verdadeiras aulas de empatia e persistência.

Uma história real da mãe que recebeu um diagnóstico de forma brutal e descobriu que seu filho era tido como incapaz porque os "normais" não eram capaz de compreender o quanto a capacidade dele estava acima dos demais. Afinal, Jacob Barnett tem QI mais alto do que Einstein, uma prodigiosa memória fotográfica e aprendeu cálculo matemático sozinho em 2 semanas. Com 9 anos começou a desenvolver uma teoria original em astrofísica, um dia pode levá-lo ao prêmio Nobel - e aos 12 tornou-se pesquisador remunerado em física quântica na universidade.

Emocionante, real e uma esperança de que sim é possível.


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